segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Vale tudo

Nunca estivemos tão distantes do país
com que um dia sonhamos."
(Celso Furtado)

No placar final da votação pelo afastamento de Renan Calheiros, contabilizamos 40 coniventes, 6 covardes e
apenas 35 indivíduos dotados de um mínimo de bom senso.

Escondidos sob o véu do anonimato proporcionado pelo voto secreto, os senadores demonstraram seu caráter, aquele conjunto de traços comportamentais e afetivos que, segundo Heráclito de Éfeso, determina o destino. Gosto de definir caráter como aquilo que se faz quando ninguém está olhando.

Esqueçam a utopia da "resposta das urnas". O último pleito conduziu ao Congresso Nacional personalidades como Paulo Maluf, Clodovil Hernandez e Waldemar Costa Neto, destruindo a tese de que há retaliação popular através do voto. A maioria sequer lembra-se dos nomes de quem ajudou a eleger. E o problema não é falta de memória, mas ausência de educação.

Renan foi o braço-direito de Fernando Collor (PRN) durante as eleições de 1989 e seu líder no Congresso, em 1990. Mais tarde assumiu a pasta da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Ao longo desta trajetória, sempre confrontou o PT de Aloizio Mercadante e Ideli Salvatti, os mesmos a apoiá-lo e inocentá-lo agora. Juan Domingo Perón, ex-presidente argentino, tinha razão: "O poder é como um violino. Toma-se com a esquerda e toca-se com a direita".

Há um preceito jurídico denominado "jurisprudência" que corresponde a uma decisão judicial final tomada pelos tribunais superiores na interpretação das leis. Decisões recorrentes que se tornam fonte de direito, inquestionáveis, norma geral enquanto não houver sobreposição de uma nova lei.

Os desmandos que assolam nossa nação estão criando uma espécie de jurisprudência universal. Tudo é defensável, não há mais regras nem exceções. Há apenas a subversão da ordem. Um furto na quitanda é passível de reclusão, enquanto um promotor é reconduzido ao seu posto após disparar doze vezes contra dois jovens, assassinando um deles.

O clamor cívico por justiça é tão retumbante que a decisão do Supremo Tribunal Federal de acatar as denúncias contra os 40 mensaleiros foi vista como um ato de heroísmo, quando deveríamos apenas entendê-la como dever de ofício.

Então ficamos assim: se eu atirar, foi legítima defesa; se meu imposto de renda estiver incompatível, foi por um lapso no preenchimento; se você me proteger, não contarei o que sei a seu respeito.

O problema é que os pobres não têm acesso a bons advogados e a argumentos de defesa lastreados em jurisprudências adequadas.

Tom Coelho, com formação em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, é consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br.




Fonte:

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Confira os principais tipos de investimento e saiba como aplicar

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u364895.shtml

Principais tipos de investimento e suas características
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sábado, 4 de outubro de 2008

Dicas para uma viagem segura

Muitas pessoas que dirigem bem nas cidades são maus condutores nas estradas. Isso ocorre porque conduzir em estradas e rodovias é COMPLETAMENTE diferente do que conduzir em trânsito urbano.
Enfrentar viagens longas ou rodovias mais movimentadas somente quando tiver boa dose de experiência.

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Do tijolo ao iPhone

O que era para ser apenas um aparelho de comunicação por ondas eletromagnéticas que permite a transmissão bidireccional de voz e dados ultrapassou todos os limites, e não sabemos até onde chegará. Em 1947, os americanos inventaram o celular, mas somente em 1990 foi lançado no Brasil, no Rio de Janeiro. Desde então, a tecnologia teve um crescimento desenfreado. O que antes era utilizado apenas para fazer ligação, agora já é usado para enviar mensagens, tirar fotos, filmar, despertar, gravar lembretes, jogar, ouvir músicas, além de videoconferências e variações na internet.

Em 1973, a Motorola exibiu o seu primeiro protótipo medindo mais de 30 cm, com quase um quilo e custava cerca de 4 mil dólares. Em 1996, chega em São Paulo o tão esperado Motorola StarTac, leve e pequeno mostrando que estilo é um item importante. Chega em 2000, um sucesso de vendas da Nokia. O celular que parecia um “mini-tijolo” com 13 cm de altura e com o famoso joguinho da “cobrinha”, fez a febre dos adolescentes.

O segmento do futuro já visava as memórias altas, display colorido e celulares cada vez menores. Mas, para aqueles que queriam algo a mais e não se importavam tanto com a aparência, em 2002 chegava o BlackBerry , largo e o primeiro a fazer a mescla de comunicação por voz e internet. Na mesma época, uma revolução no mercado de telefonia foi realizada pelos primeiros celulares com câmera. A comunicação passou a ser muito mais interativa com os usuários tirando e mandando fotos a qualquer momento.

Mais uma vez a tecnologia móvel fez sucesso entre os brasileiros, e o ano de 2004 não poderia ser diferente. A Motorola lança o Razr V3 e bate o recorde de vendas de celular. Novamente o estilo esteve presente na decisão dos compradores. Desde então, o processamento e essa metamorfose não pararam de evoluir nas câmeras, baterias mais duráveis e nas telas com cada vez mais cores .

Quando tudo parecia não ter mais o que inventar, surge em 2007 nos Estados Unidos, o tão esperado iPhone lançado pela Apple. Possui a inovação de não ter teclado, sendo sensível ao toque. Um aparelho revolucionário com a junção do iPod, câmera e internet, já conta com uma nova versão. E assim, continuamos esperando coisas que não sabemos dar nomes, pois nosso cérebro ainda não “inventou” tamanha tecnologia. A base de celulares no Brasil, chegou a 102,13 milhões de usuários, todos esperando mais e mais novidades, tendo aqueles que não conseguem acompanhar essa evolução e aqueles que fazem parte da parcela de consumistas sempre em busca do mais novo aparelho de celular.

Fonte ;

quinta-feira, 2 de outubro de 2008