sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O Ser e o Nada: Ensaios de Ontologia Fenomenológica, JEAN-PAUL SARTRE

Do ponto de vista estritamente filosófico, o itinerário do pensamento de Sartre inicia-se com A Transcendência do Ego, A Imaginação, Esboço de uma Teoria das Emoções e O Imaginário, publicados entre 1936 e 1940. Neles encontram-se aplicações do método fenomenológico formulado por Husserl, ao mesmo tempo que o autor se afasta do mestre e chega a criticar algumas de suas posições. Mas a obra na qual se encontra a filosofia existencialista que celebrizou Sartre é O Ser e o Nada.

O Ser e o Nada subintitula-se ensaio de ontologia fenomenológica, o que desde o início define a perspectiva metodológica adotada pelo autora A abordagem proposta pretende não confundir o objetivo do livro com as metafísicas tradicionais. Estas sempre contrastaram ser a aparência, essências subjacentes à realidade e fenômenos, o que estaria atrás das coisas e as próprias coisas como suas manifestações. A ontologia fenomenológica superaria essa dual idade pela descrição do ser como aquilo que se dá imediatamente, ou seja, não propondo explicar a experiência humana por referência a uma realidade extrafenomenal. Nesse sentido, a ontologia fenomenológica seria idêntica a outras espécies de descrições fenomenológicas, como as que o próprio Sartre realizou com relação às emoções e ao imaginário. Para Sartre, o dualismo de ser e parecer não tem mais “direito de cidadania na filosofia”. O ser de um existente qualquer seria precisamente aquilo que parece e não existiria outra real idade fora do fenômeno: “O fenômeno pode ser estudado e descrito enquanto tal, pois ele é absolutamente indicativo de si mesmo”. Isso não quer dizer que o fenômeno não seja verdadeiramente um ser. Para Sartre, o ser do fenômeno é posto pela própria consciência e esta tem como caráter essencial a intencionalidade. Em outros termos, a consciência visa a um objeto transcendente, implicando, portanto, a existência de um ser não-consciente. Poder-se-ia então concluir que existem dois tipos de ser: o ser-para-si (consciência) e o ser-em-si (fenômeno).

Do ser-em-si somente se pode dizer que ele “é aquilo que é”. Isso significa que o “ser-em-si é opaco para si mesmo”, nem ativo nem passivo, sem qualquer relação fora de si, não derivado de nada, nem de outro ser: o ser-em-si simplesmente é. Daí o caráter de absurdo que o ser-em-si carrega como sua determinação fundamental. A densidade opaca, o absurdo do ser-em-si provocaria no homem o mal-estar, que Sartre denomina náusea.

Para Sartre, o ser-para-si, a consciência, é radicalmente diferente, definindo-se “como sendo aquilo que não é e não sendo aquilo que ele é”. Enquanto o ser-em-si é inteiramente preenchido por si mesmo e sem nenhum vazio, a consciência é constituída por uma descompressão do ser. A consciência é presença para si mesma, o que supõe que uma fissura se instala dentro do ser. Essa fissura, ou descolamento, é a marca do nada no interior da consciência. O nada é um “buraco” mediante o qual se constitui o ser-para-si, e o fundamento do nada é o próprio homem: “mediante o homem é que o nada irrompe no mundo”.

O ser-para-si conteria, portanto, uma abertura e seria precisamente essa abertura a responsável pela faculdade do para-si no sentido de sempre poder ultrapassar seus próprios limites. Enquanto o ser-em-si permaneceria fechado dentro de suas próprias fronteiras, o ser-para-si ultrapassar-se-ia perpetuamente, e esse poder de transcendência seria expresso através das formas do tempo. Em outros termos, o ser-para-si seria um ser para o futuro, seria espontaneidade criadora.

Segundo Sartre, o tempo é também expressão de mistura entre o em-si e o para-si e essa mistura constitui a existência humana. Dentro dessa perspectiva, o passado não existe, a não ser enquanto ligado ao presente; todo indivíduo pode afirmar: eu sou meu passado e no momento de minha morte não serei mais do que o meu passado que, agora, é meu presente. O passado, pensa Sartre, é a marca do em-si. Enquanto o homem é consciente de si mesmo, no presente, ele vive segundo o modo do para-si; contudo, o seu passado tem todas as características do em-si. Da mesma forma como o corpo humano das sereias termina em cauda de peixe, a existência humana constitui-se, sobretudo, pela espontaneidade da consciência, mas encontra atrás de si um ser que tem toda a fixidez de uma coisa qualquer do mundo.

Apesar disso, afirma Sartre, não é possível ver na consciência algo distinto do corpo: Este não é uma coisa que se liga exteriormente à consciência; pelo contrário, é constitutivo da própria consciência. A consciência é, estruturalmente, intencional e, portanto, relação com o mundo; o corpo exprime a imersão no mundo, característica da existência humana. O corpo é um centro, em relação ao qual se ordenam as coisas do mundo e, por isso, constitui uma estrutura permanente que torna possível a consciência. Sartre vai mais longe em sua interpretação, dizendo que o corpo é a própria condição da liberdade. Não existe liberdade sem escolha e o corpo é precisamente a necessidade de que haja escolha, isto é, de que o homem não seja imediatamente a total idade do ser. O corpo é, por conseguinte, tanto a condição da consciência como consciência do mundo, quanto fundamento da consciência enquanto liberdade.

Fonte:http://www.culturabrasil.pro.br/sartre.htm

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Taxa de câmbio: novas apreciações?

Macroeconomia
Taxa de câmbio: novas apreciações?

Rogério Mori*

Uma das grandes questões em termos econômicos nos últimos tempos no Brasil diz respeito ao comportamento da taxa de câmbio. De fato, a cotação da moeda norte-americana tem mostrado um comportamento sistemático de baixa e pisos da cotação parecem ser rompidos constantemente ao longo do tempo. Nos últimos meses essa história parece se repetir e já se cogita um patamar inferior a R$ 2,00 para a cotação do dólar nos próximos meses.

As razões para tal movimento na taxa de câmbio permanecem centradas tanto no lado do resultado da conta de comércio exterior quanto nos fluxos de recursos externos direcionados para o País.

Do lado da balança comercial, os resultados continuam a se mostrar expressivos e as projeções do mercado financeiro apontam para um saldo comercial superavitário da ordem de US$ 40 bilhões em 2007. Mesmo com a retomada da atividade econômica doméstica (que tem contribuído para estimular as importações) e com a apreciação da taxa de câmbio, o ritmo das exportações segue forte, fundamentado, em grande medida, nos elevados preços internacionais de várias commodities de exportação brasileira.

Ao mesmo tempo, o fluxo de recursos externos direcionados para a economia brasileira segue forte, contribuindo para exercer pressões adicionais sobre a taxa de câmbio. Nesse sentido, apesar das reduções da taxa básica de juros (Selic), os ativos financeiros brasileiros mostram-se relativamente atrativos. Os sucessivos recordes do Ibovespa ao longo de abril refletem, em grande medida, esse processo. À medida que, afora alguma surpresa, não se espera uma reversão desse quadro no médio prazo, as pressões no mercado de câmbio no sentido de apreciação da moeda brasileira devem prosseguir nos próximos meses.

Em função das apreciações da moeda brasileira, verificadas, a taxa de câmbio real efetiva encontra-se em um patamar similar ao verificado em 1999. Pressões adicionais de apreciação da moeda brasileira apenas reforçarão o quadro de agravamento de vários setores da economia nacional, em particular aqueles mais sujeitos à concorrência externa.

Os esforços do Banco Central para tentar evitar novas apreciações do real em relação ao dólar têm se mostrado relativamente infrutíferos. Mesmo com as maciças compras de dólares por parte do BC no começo do ano, a cotação da moeda norte-americana tem registrado sucessivas quedas.

A apreciação da moeda brasileira diante do dólar, no entanto, tem tido efeitos sobre o comportamento da inflação ao longo desse período. De fato, a evolução dos preços dos bens comercializáveis com o exterior tem contribuído significativamente para desaceleração do ritmo da inflação (vide gráfico), o que tem proporcionado cada vez mais espaço para que o Banco Central promova reduções da taxa básica de juros (Selic). O conjunto dos bens comercializáveis com o exterior no IPCA registrou inflação de apenas 1,19% nos últimos doze meses, terminados em fevereiro de 2007. Tal fenômeno contribuiu expressivamente para que o IPCA registrasse inflação acumulada em 12 meses próxima a 3% ao longo do período, situando-se significativamente abaixo da meta estabelecida de 4,5% para o ano passado e para 2007. A fonte mais significativa de inflação no curto prazo tem origem no comportamento dos preços dos produtos não comercializáveis com o exterior, mas seu patamar também é relativamente confortável, o que sancionaria reduções mais robustas da taxa básica de juros por parte do Banco Central.

Nesse contexto, o eixo da questão da taxa de câmbio se desloca, em parte, para a política monetária. O debate relevante do momento refere-se às razões que estariam levando o BC a manter o conservadorismo nas decisões em relação à taxa de juros, uma vez que o cenário de inflação é confortável e uma aceleração no ritmo das quedas aliviaria, em certo sentido, as pressões no mercado de câmbio, uma vez que, potencialmente, reduziria a atratividade dos ativos de renda fixa para investidores estrangeiros.

A despeito disso, as sinalizações do Banco Central são de que o conservadorismo deverá prosseguir nas próximas reuniões. Nesse contexto, afora alguma surpresa, o quadro de pressões sobre a taxa de câmbio deverá se manter.

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* Professor e Coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada (Cemap) da FGV-EESP


Fonte:http://www.agroanalysis.com.br/index.php?area=conteudo&mat_id=231&from=abreaspas

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Agropecuária: vilã e vítima das mudanças climáticas

http://colunas.globoamazonia.com/icv/

Sérgio Henrique Guimarães*

Um estudo realizado recentemente pela Embrapa e Unicamp (Aquecimento Global e a Nova Geografia da Produção Agrícola no Brasil) afirma que se nada for feito para reduzir os efeitos das mudanças climáticas, o aumento das temperaturas em decorrência do aquecimento global pode provocar perdas nas safras de grãos de cerca de R$ 7,4 bilhões, já em 2020. A soja é cultura que deve sofrer maior impacto com a elevação de temperaturas; no pior cenário, o principal produto de exportação do Brasil pode apresentar perdas de R$ 3,9 a 4,3 bilhões em 2020.

Na verdade esses resultados confirmam o que já foi anunciado pelo IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) em 2007, que a produção de alimentos em todo o mundo poderá sofrer um “impacto dramático” nas próximas décadas por conta das mudanças climáticas. Que todos os países serão afetados e os grandes produtores agrícolas, como o Brasil, sentirão os efeitos já na próxima década.

No Brasil, o quarto país maior emissor - ao contrário do resto mundo, onde a maior parte das emissões são oriundas dos combustíveis - o desflorestamento e a agropecuária são responsáveis por cerca de 75% das emissões, principalmente pelo desmatamento e queimadas na Amazônia. Logo, a agropecuária brasileira e mais especificamente da Amazônia, está no centro dessas questões: tanto como o maior indutor do desmatamento, portanto um dos “vilões” causadores do aquecimento global; quanto por ser uma das maiores “vítimas” desse grave e complexo problema, que pode comprometer de forma dramática a produção agrícola, a economia e as condições de vida no Brasil.

Mas se é parte importante do problema, também pode e deve ser parte essencial das soluções – até porque esses cenários só ocorrerão se nada for feito para a redução das emissões e dos seus impactos.

Nesse sentido, as conclusões dos estudos são muito claras quando afirmam que cabe ao setor trazer soluções para minimizar o problema. Sendo a principal delas adotar práticas que impeçam o avanço do desmatamento para novas áreas de plantio. Que os milhões de hectares de pastos degradados hoje existentes, se bem trabalhados, podem abrigar o a expansão da agricultura sem que seja preciso derrubar mais árvores. O que, aliás, vem sendo dito também por lideranças do governo e do setor do agronegócio. Para tanto, é necessário a intensificação de técnicas já existentes como a integrar numa mesma área lavoura e pecuária, usar sistemas agroflorestais e agrossilvipastoris, adotar cada vez mais o uso do plantio direto e reduzir o uso de fertilizantes a base de nitrogênio.

O desafio é colocar em prática, o mais breve possível, essas recomendações e buscar reverter os prejuízos ambientais e econômicos à vista. Para tanto, são necessárias políticas públicas adequadas, mas também lideranças que tenham visão clara da dimensão do problema e estejam à altura do grave momento.

*Sérgio Henrique Guimarães é coordenador executivo do Instituto Centro de Vida – ICV.

http://colunas.globoamazonia.com/greenpeace/2008/10/31/projeto-de-lei-pode-legalizar-destruicao-de-metade-da-amazonia/

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Vale tudo

Nunca estivemos tão distantes do país
com que um dia sonhamos."
(Celso Furtado)

No placar final da votação pelo afastamento de Renan Calheiros, contabilizamos 40 coniventes, 6 covardes e
apenas 35 indivíduos dotados de um mínimo de bom senso.

Escondidos sob o véu do anonimato proporcionado pelo voto secreto, os senadores demonstraram seu caráter, aquele conjunto de traços comportamentais e afetivos que, segundo Heráclito de Éfeso, determina o destino. Gosto de definir caráter como aquilo que se faz quando ninguém está olhando.

Esqueçam a utopia da "resposta das urnas". O último pleito conduziu ao Congresso Nacional personalidades como Paulo Maluf, Clodovil Hernandez e Waldemar Costa Neto, destruindo a tese de que há retaliação popular através do voto. A maioria sequer lembra-se dos nomes de quem ajudou a eleger. E o problema não é falta de memória, mas ausência de educação.

Renan foi o braço-direito de Fernando Collor (PRN) durante as eleições de 1989 e seu líder no Congresso, em 1990. Mais tarde assumiu a pasta da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Ao longo desta trajetória, sempre confrontou o PT de Aloizio Mercadante e Ideli Salvatti, os mesmos a apoiá-lo e inocentá-lo agora. Juan Domingo Perón, ex-presidente argentino, tinha razão: "O poder é como um violino. Toma-se com a esquerda e toca-se com a direita".

Há um preceito jurídico denominado "jurisprudência" que corresponde a uma decisão judicial final tomada pelos tribunais superiores na interpretação das leis. Decisões recorrentes que se tornam fonte de direito, inquestionáveis, norma geral enquanto não houver sobreposição de uma nova lei.

Os desmandos que assolam nossa nação estão criando uma espécie de jurisprudência universal. Tudo é defensável, não há mais regras nem exceções. Há apenas a subversão da ordem. Um furto na quitanda é passível de reclusão, enquanto um promotor é reconduzido ao seu posto após disparar doze vezes contra dois jovens, assassinando um deles.

O clamor cívico por justiça é tão retumbante que a decisão do Supremo Tribunal Federal de acatar as denúncias contra os 40 mensaleiros foi vista como um ato de heroísmo, quando deveríamos apenas entendê-la como dever de ofício.

Então ficamos assim: se eu atirar, foi legítima defesa; se meu imposto de renda estiver incompatível, foi por um lapso no preenchimento; se você me proteger, não contarei o que sei a seu respeito.

O problema é que os pobres não têm acesso a bons advogados e a argumentos de defesa lastreados em jurisprudências adequadas.

Tom Coelho, com formação em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, é consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br.




Fonte:

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Confira os principais tipos de investimento e saiba como aplicar

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u364895.shtml

Principais tipos de investimento e suas características
Tipo de investimento Rentabilidade Risco Liquidez
A

Curso on line de acoes

sábado, 4 de outubro de 2008

Dicas para uma viagem segura

Muitas pessoas que dirigem bem nas cidades são maus condutores nas estradas. Isso ocorre porque conduzir em estradas e rodovias é COMPLETAMENTE diferente do que conduzir em trânsito urbano.
Enfrentar viagens longas ou rodovias mais movimentadas somente quando tiver boa dose de experiência.

Fonte:

Mais:

Do tijolo ao iPhone

O que era para ser apenas um aparelho de comunicação por ondas eletromagnéticas que permite a transmissão bidireccional de voz e dados ultrapassou todos os limites, e não sabemos até onde chegará. Em 1947, os americanos inventaram o celular, mas somente em 1990 foi lançado no Brasil, no Rio de Janeiro. Desde então, a tecnologia teve um crescimento desenfreado. O que antes era utilizado apenas para fazer ligação, agora já é usado para enviar mensagens, tirar fotos, filmar, despertar, gravar lembretes, jogar, ouvir músicas, além de videoconferências e variações na internet.

Em 1973, a Motorola exibiu o seu primeiro protótipo medindo mais de 30 cm, com quase um quilo e custava cerca de 4 mil dólares. Em 1996, chega em São Paulo o tão esperado Motorola StarTac, leve e pequeno mostrando que estilo é um item importante. Chega em 2000, um sucesso de vendas da Nokia. O celular que parecia um “mini-tijolo” com 13 cm de altura e com o famoso joguinho da “cobrinha”, fez a febre dos adolescentes.

O segmento do futuro já visava as memórias altas, display colorido e celulares cada vez menores. Mas, para aqueles que queriam algo a mais e não se importavam tanto com a aparência, em 2002 chegava o BlackBerry , largo e o primeiro a fazer a mescla de comunicação por voz e internet. Na mesma época, uma revolução no mercado de telefonia foi realizada pelos primeiros celulares com câmera. A comunicação passou a ser muito mais interativa com os usuários tirando e mandando fotos a qualquer momento.

Mais uma vez a tecnologia móvel fez sucesso entre os brasileiros, e o ano de 2004 não poderia ser diferente. A Motorola lança o Razr V3 e bate o recorde de vendas de celular. Novamente o estilo esteve presente na decisão dos compradores. Desde então, o processamento e essa metamorfose não pararam de evoluir nas câmeras, baterias mais duráveis e nas telas com cada vez mais cores .

Quando tudo parecia não ter mais o que inventar, surge em 2007 nos Estados Unidos, o tão esperado iPhone lançado pela Apple. Possui a inovação de não ter teclado, sendo sensível ao toque. Um aparelho revolucionário com a junção do iPod, câmera e internet, já conta com uma nova versão. E assim, continuamos esperando coisas que não sabemos dar nomes, pois nosso cérebro ainda não “inventou” tamanha tecnologia. A base de celulares no Brasil, chegou a 102,13 milhões de usuários, todos esperando mais e mais novidades, tendo aqueles que não conseguem acompanhar essa evolução e aqueles que fazem parte da parcela de consumistas sempre em busca do mais novo aparelho de celular.

Fonte ;

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Poder Constituinte Originário, Derivado. Espécies. Limites

Introdução

O poder constituinte é a manifestação soberana da suprema vontade política de um povo organizado.

O seu nascimento se deu com a Constituição francesa de 1791. Em razão disto, identifica-se com a formação de constituições escritas, visando à limitação do poder estatal e a preservação dos direitos e garantias individuais.

Fonte :

Tudo sobre direito constitucional:

...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Boa colocação no IGC coloca UFV em destaque na imprensa brasileira

A posição conquistada pela UFV na classificação oficial do MEC, após a avaliação do Índice Geral de Cursos (IGC), fez com que a inserção da Federal de Viçosa na mídia fosse a mais significativa dos últimos anos, rivalizando com ocasiões similares, nas quais foram divulgados os desempenhos da Instituição no Enem, no Enade e na evolução das atividades de investigação científica.
Na avaliação, a UFV obteve 417 pontos, em 500 possíveis, superada apenas pela Unifesp (439) e pela Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (425). A listagem das instituições é baseada no IGC, que engloba a qualidade dos cursos de graduação, de mestrado e de doutorado de cada instituição avaliada.
O resultado da avaliação foi divulgado pelo MEC no dia 8 e foi repercutido durante toda a semana, por praticamente toda a mídia brasileira. A informação foi postada na página da UFV na mesma data e, até o presente, já teve o acesso de 2.980 internautas, além de 693 acessos no boletim eletrônico “UFV em Rede”. A mensagem de agradecimento à comunidade pelo bom desempenho da Universidade foi postada pelo reitor Carlos Sediyama, no dia 9, e foi a opção que obteve o maior número de acessos desde o início do processo de aferição das visitas à barra de notícias do Portal. Foram 5.965 acessos, até o momento, somados a outros 340 no "UFV em Rede".
Veja, abaixo, os endereços de alguns órgãos de imprensa que veicularam a notícia.
(Postado por J. P. Martins)

Agência Brasil
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/09/08/materia.2008-09-08.7976285768/view

Agência Pés Formosos
http://www.pesformosos.org/?pg=ver_noticia&id=1743

Blog Cotidianos e Outras Coisas
http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.com/2008/09/lista-das-10-mais-do-pas.html

Blog do Eduardo Abril
http://eduardoabril.blogspot.com/2008/09/no-ranking-de-179-universidades.html

Blog O Lavrense
http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2008/09/10/em_noticia_interna,id_sessao=2&id_noticia=78864/em_noticia_interna.shtml

Blog Ô Louco Meu
http://oloucomeu.blogspot.com/2008/09/ufv-terceira-do-pas.html

Blog Sidney Rezende
http://www.sidneyrezende.com/noticia/18156+universidades+federais+sao+as+melhores+do+pais

Gazeta do Sul – SantaCruz do Sul-RS http://gazeta.via.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=101477&intIdEdicao=1570

Jornal A Crítica – PortoVelho
http://www.acriticaderondonia.com.br/paginas.asp?idMat=3&CodMat=27372&munic=54&edit=6

Jornal A Tarde – Salvador
http://www.atarde.com.br/vestibular/noticia.jsf?id=958898

Jornal de Uberaba
http://www.jornaldeuberaba.com.br/?MENU=CadernoA&SUBMENU=Cidade&CODIGO=24951

Jornal Estado de Minas
http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2008/09/09/em_noticia_interna,id_sessao=2&id_noticia=78707/em_noticia_interna.shtml

Jornal Folha de São Paulo – Folha Online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u442710.shtml

Jornal O Popular – Goiânia
http://www.opopular.com.br/ultimas/noticia.php?cod=364671

Jornal O Povo – Fortaleza
http://www.opovo.com.br/opovo/brasil/818117.html

Jornal Zero Hora
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?newsID=a2169068.htm&tab=00014&uf=1

Linear Clipping
http://www.linearclipping.com.br/cnte/detalhe_noticia.asp?cd_sistema=93&codnot=492195

Portal A Notícia – Joinvile
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a2169483.xml

Portal Agrosoft
http://www.agrosoft.org.br/agropag/102324.htm

Portal Canal Rio Claro – SP
http://www.canalrioclaro.com.br/noticias/?noticia=26141

Portal Cidade Verde
http://www.cidadeverde.com/geral_txt.php?id=23565

Portal Clica Brasília
http://www.clicabrasilia.com.br/portal/noticia.php?IdNoticia=69875

Portal da Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias
http://www.cbbu.org/modules.php?name=News&file=article&sid=485

Portal de Alpinópolis – Ventania Online
http://www.ventaniaonline.com.br/

Portal G1
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL752105-5604,00.html

Portal Gazeta do Povo – Paraná
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/ensino/conteudo.phtml?tl=1&id=805931&tit=15-dias-apos-demissao-de-reitor-Unifesp-e-apontada-a-melhor-do-Brasil

Portal Juiz de Fora
http://www.jfmg.com.br/ver.php?centro=print&dados=23338

Portal Mega Minas
http://megaminas.globo.com/noticias.asp?varcPassos=exibir&inteNoticiaID=116935

Portal Mídia News – Cuiabá
http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=153937

Portal Mineiro Informado
http://mineiroinformado.wordpress.com/2008/09/11/divulgado-segunda-feira-pelo-ministerio-da-educacao-mec-mg-tem-4-das-10-universidades-de-ponta-do-pais/

Portal Minha TV
http://www.minhatv.net/noticias/exibe.php?idnoticia=1968

Portal News Comex
http://www.newscomex.com.br/br/universitario/mostra_destaque_uni.php?codigo=233

Portal Sacrahome – Sacramento
http://sacrahome.net/v5/node/5676

Portal Sinep – RS
http://www.sinepe-rs.org.br/noticias_detalhes_materia.asp?id=7557&tipo=200302

Portal Terra http://noticias.terra.com.br/educacao/interna/0,,OI3167126-EI8266,00-Unifesp+e+a+melhor+do+Pais+segundo+indice+do+MEC.html

Portal Tudo Agora
http://www.tudoagora.com.br/noticia/7211/15-dias-apos-demissao-de-reitor-Unifesp-e-apontada-a-melhor-do-Brasil.html

Portal Uai
http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2008/09/10/em_noticia_interna,id_sessao=2&id_noticia=78864/em_noticia_interna.shtml

Portal Universia Brasil
http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_dede.html

Portal Wscom – João Pessoa – PB
http://www.wscom.com.br/noticia/noticia.jsp?idNoticia=118286

SESu Web
http://www.sesuweb.mec.gov.br/noticias.php?codmateria=2338

Veja Online
http://vejaonline.abril.com.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=1&textCode=148308¤tDate=1220906220000

Webdiário
http://www.pesformosos.org/?pg=ver_noticia&id=1743


Fonte:

domingo, 14 de setembro de 2008

As premissas e oscilações da jurisprudência do STJ

Até recentemente, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça era firme no sentido da impossibilidade de o Imposto de Renda incidir sobre indenizações. Todas as indenizações eram tidas por intributáveis, independentemente da natureza dos danos. E tal entendimento ainda continua estreme de dúvidas com respeito àquelas devidas por danos materiais. Sem embargo, a questão atinente às indenizações por danos extrapatrimoniais passou a se revelar problemática, por duas razões. Em primeiro lugar, não se costuma ter ciência plena das premissas da jurisprudência firmada, o que leva a problemas aplicativos e, inclusive, à contradição entre julgados. Em segundo lugar, está se esboçando um movimento pela superação da remansosa jurisprudência do STJ, que, se exitoso, terá vultosas repercussões práticas.

fONTE:

http://www.cartaforense.com.br/Materia.aspx?id=1450

Outro blog

sábado, 13 de setembro de 2008

Migrações Internacionais Contemporâneas

Introdução



As migrações internacionais, atualmente, constituem um espelho das assimetrias das relações sócio-econômicas vigentes em nível planetário. São termômetros que apontam as contradições das relações internacionais e da globalização neoliberal.

Numa perspectiva sociológica, as migrações são percebidas sob a ótica estruturalista como uma das conseqüências da crise neoliberal contemporânea. No contexto do sistema econômico atual, verifica-se o crescimento econômico sem o aumento da oferta de emprego. O desemprego passa a ser uma característica estrutural do neoliberalismo, e as pessoas, então, migram em busca, fundamentalmente, de trabalho. E isto se verifica tanto no plano interno como no internacional. Sobre a lógica do progresso econômico e do desenvolvimento social impera a lógica do lucro, onde todos os bens, objetos e valores são passíveis de negociação, como as pessoas e até os seus órgãos, a educação, a sexualidade e, inevitavelmente, os migrantes.

Tomando por base o referencial demográfico, tem-se que os deslocamentos migratórios fazem parte da natureza humana, mas são estimulados, quando não forçados, nos dias de hoje, pelo advento da tecnologia e pelo impacto da problemática econômica, nesta lógica inversa de sua preponderância em relação ao ser humao..

Na ótica jurídica, um olhar rápido sobre a regulamentação da matéria evidencia as mudanças: No século XIX, muitos países não adotavam diferenças entre os direitos dos nacionais e os dos estrangeiros. Assim, o código Civil holandês (1839), o Código Civil chileno (1855), o Código Civil Argentino (1869) e o Código Civil Italiano (1865) eram legislações que equiparavam direitos. Com as guerras mundiais ocorridas nas décadas de ’20 e ’30 houve um retrocesso em relação à compreensão dos direitos do migrante e muitos países estabeleceram restrições aos direitos dos estrangeiros em suas legislações.

No Brasil, a Constituição de ’34[3] e a de ‘37[4] refletem esta tendência. A Constituição de ‘46 seguiu esta orientação de restrição aos direitos dos estrangeiros, consubstanciada em abundante legislação infraconstitucional. Com o fim da II Guerra Mundial, o Brasil entra em um período de expansão. Flexibiliza-se a política de imigração para poder buscar mão-de-obra especializada. Tal situação configura-se no texto do Decreto-Lei no. 7.967[5], de 18/09/1945, buscando aliar aquela necessidade com a proteção do trabalhador brasileiro. Mas, por outro lado, mantém uma postura racista, ao privilegiar a imigração européia.

Já a Constituição de 1988 abre-se para outra visão. Assegura caráter hegemônico ao conceito de que os estrangeiros residentes no país estão em condição jurídica paritária à dos brasileiros no que concerne à aquisição e gozo de direitos civis, como afirma o art. 5º, caput[6], que assegura a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança[7]. Contudo, o Brasil convive, ainda em nossos dias, com um Estatuto do Estrangeiro superado, editado em plena vigência do regime militar, a Lei 6815/80.



Fonte: http://www.migrante.org.br/as_migracoes_internacionais_contemporaneas_160505b.htmhttp://www.migrante.org.br/

http://www.migrante.org.br/links.htm

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

A mais importante experiência da história da humanidade vai tentar recriar Big Bang



Berna - Um gigantesco acelerador de partículas, com o nome de LHC (sigla em inglês de Large Hadron Collider - Grande Colisor de Hádrons), o maior e mais complexo instrumento científico já construído, foi hoje accionado na Suíça. Considerado a mais importante experiência da história da humanidade vai tentar recriar Big Bang.
O projecto está em preparação há vinte anos com um custo estimado em mais de 3 bilhões de euros foi projectado para atirar partículas de protões umas contra as outras quase à velocidade da luz. A libertação maciça de energia causada pelo choque das partículas simularia as condições após a explosão que deu origem ao universo, o Big Bang.«Vamos conseguir analisar a matéria mais profundamente do que jamais conseguimos», disse Tara Shears, da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, citada pela BBC. «Poderemos observar do que o universo se constituía bilionésimos de segundo depois do Big Bang», afirmou.O acelerador foi construído pela Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês) em um laboratório subterrâneo na fronteira franco-suíça. É a maior máquina alguma vez construída pelo homem, tem 8 quilómetros e meio de diâmetro, formando um círculo com quase 28 quilómetros.



quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Relato sobre a vida e a morte no Mercado de Casa Amarela

Tive o prazer de conhecê-lo há cerca de 15 dias, ali no Mercado de Casa Amarela, aquela cidade de gente, barracas e produtos, onde costumo ir, especialmente aos sábados, dia recomendado por todos os terapeutas do Recife para um divertimento sadio, que é tomar umas cervejinhas e contemplar o povo se bulindo.


Fonte: http://www.estuario.com.br/2008/09/02/relato-sobre-a-vida-e-a-morte-no-mercado-de-casa-amarela-2/

sábado, 30 de agosto de 2008

Identidades vazias

FOLHA DE SÃO PAULO, 07 de janeiro de 2007

+ Autores
Identidades vazias
Eleger a internet como exemplo democrático é esconder diferenças sociais,
institucionais e psicológicas entre as vidas "real" e "virtual"
Reprodução
Personagens do game on-line "Second
Life" passeiam por uma rua

SLAVOJ ZIZEK

COLUNISTA DA FOLHA

Na edição de 25 de dezembro da revista "Time", o prêmio tradicional de "Pessoa do Ano" não
foi concedido a Mahmoud Ahmadinejad [presidente do Irã], Kim Jong-Il [ditador norte-coreano],
Hugo Chávez [presidente venezuelano] ou qualquer outro membro da gangue dos usuais
suspeitos, mas a "você": a todos e a cada um de nós... usuários e criadores de conteúdo na
web. A capa mostra um teclado branco com um espelho para uma tela de computador onde
cada um de nós, leitores, pode ver seu reflexo. Para justificar a escolha, os editores
mencionaram a transição das instituições para os indivíduos, que estão ressurgindo como
cidadãos da nova democracia digital.
Há coisas que os olhos não conseguem ver, nessa escolha, e em um sentido mais amplo do
que o comum nessa expressão. Se algum dia já houve uma escolha ideológica, esse é um
caso que merece perfeitamente a classificação: a mensagem -uma nova democracia
cibernética na qual milhões podem se comunicar e organizar diretamente, contornando o
controle estatal centralizado- encobre uma série de brechas e tensões perturbadoras.
A primeira e mais evidente das ironias é que cada pessoa que olhe a capa da "Time" não verá
as demais pessoas com quem supostamente se relaciona diretamente, e sim um reflexo de sua
própria imagem. Não admira que Leibniz [1646-1716] seja uma das referências filosóficas
preferenciais dos teóricos do ciberespaço: afinal, a imersão das pessoas no ciberespaço não
se enquadra perfeitamente à nossa redução a uma mônada leibniziana que, embora "sem
janelas" capazes de se abrir diretamente para as realidades externas, espelha em si mesma
todo o universo?
Será que o típico internauta atual, sentado sozinho diante da tela de seu computador, não
representa mais e mais uma mônada sem janelas diretas para a realidade, envolvido apenas
com simulacros virtuais, e no entanto mais e mais imerso na rede mundial, e se comunicando
de maneira sincrônica com todo o planeta?
Uma das mais recentes modas entre os radicais do sexo são as maratonas de masturbação,
eventos coletivos nos quais centenas de homens e mulheres se autopropiciam satisfação
sexual para fins de caridade. A masturbação cria uma coletividade a partir de indivíduos
dispostos a compartilhar uns com os outros... o quê?
O solipsismo de uma diversão estúpida. Seria possível propor que as maratonas de
masturbação são a forma de sexualidade que se enquadra de maneira mais perfeita às
coordenadas do ciberespaço.
Mas isso é apenas uma parte da história. O que se torna preciso acrescentar é que o "você"
que se reconhece enquanto imagem em uma tela padece de uma profunda divisão: eu jamais
me limito a ser a persona que assumo na máquina. Primeiro, existe o (bastante evidente)
excesso do eu como pessoa corpórea "real" além da persona virtual.
Ética virtual
Os marxistas e outros pensadores de inclinações críticas gostam de apontar para o fato de que
a igualdade do ciberespaço é enganosa -ela ignora todas as complexas disposições materiais
(meu patrimônio, minha posição social, meu poder ou falta dele etc.). A inércia da vida real
desaparece magicamente na navegação pelo ciberespaço, desprovida de fricção.
No mercado atual, encontramos toda uma série de produtos privados de suas propriedades
malignas: café sem cafeína, creme sem gordura, cerveja sem álcool... ciberespaço. A realidade
virtual simplesmente generaliza esse procedimento: cria uma realidade privada de substância.
Da mesma maneira que o café descafeinado tem cheiro e gosto semelhantes aos do café sem
ser café, minha persona na rede, o "você" que vejo lá, é sempre um "eu" descafeinado. Por
outro lado, existe também o excesso oposto, e muito mais perturbador: o excedente de minha
persona virtual com relação ao meu "eu" real. Nossa identidade social, a pessoa que
presumimos ser em nosso intercurso social, já é uma máscara, já envolve a repressão de
nossos impulsos inadmissíveis, e é precisamente nessas condições de "só uma brincadeira",
quando as regras que regulam os intercâmbios de nossas vidas reais estão temporariamente
suspensas, que podemos nos permitir a exibição dessas atitudes reprimidas.
Basta lembrar do mitológico sujeito tímido e impotente que, participando de um jogo virtual
interativo, adota a identidade de um assassino sádico e sedutor irresistível. Seria simples
demais afirmar que essa identidade é apenas um suplemento imaginário, uma fuga temporária
de sua impotência na vida real. Na verdade, o que importa é que, porque ele sabe que o jogo
virtual é "apenas um jogo", ele se sente capaz de exibir "seu eu real", fazer coisas que nunca
fez em interações reais -sob a capa de uma ficção, a verdade sobre ele se articula.
O fato mesmo de que eu perceba minha auto-imagem virtual como simples brincadeira me
permite, assim, suspender os obstáculos que usualmente impedem que eu realize meu "lado
escuro" na vida real -meu "id eletrônico" ganha asas, dessa forma. E o mesmo se aplica aos
meus parceiros na comunicação via ciberespaço. Não há como ter certeza de quem sejam, de
que sejam "realmente" como se descrevem, ou de saber se existe uma pessoa "real" por trás
da persona on-line. A persona on-line é uma máscara para uma multiplicidade de pessoas? A
pessoa "real" com quem converso possui e manipula mais personas no computador, ou estou
simplesmente me relacionando com uma entidade digitalizada que não representa pessoa
"real" alguma?

Existência sublimada

Para resumir, "interface" quer dizer exatamente que minha relação com o outro nunca acontece
face a face, que sempre há a mediação de uma maquinaria digital interposta cuja estrutura é
labiríntica: eu "navego", eu me perco sem muito rumo nesse espaço infinito onde mensagens
circulam livremente sem destino fixo, enquanto seu Todo -esse imenso circuito de murmúrioscontinua
para sempre além do escopo de minha compreensão. O obverso da democracia
direta do ciberespaço é essa caótica e impenetrável magnitude de mensagens e seus circuitos,
que nem mesmo o maior esforço de minha imaginação é capaz de compreender -o filósofo
Immanuel Kant [1724-1804] teria classificado o ciberespaço como "sublime".
Pouco mais de uma década atrás, havia um brilhante comercial inglês de cerveja. A primeira
parte reproduzia a conhecida história de uma moça que caminha ao longo de um riacho, vê um
sapo, o toma nas mãos e beija, e o sapo miraculosamente se transforma em príncipe. Mas a
história não acabava assim. O jovem olhava a moça de um jeito cobiçoso, a tomava nos
braços, a beijava e ela se transformava em uma garrafa de cerveja, que ele exibia em um gesto
triunfante.

Assombração na rede

A moça fantasiava sobre um sapo que na verdade era príncipe, o rapaz sobre uma moça que
na verdade era uma garrafa de cerveja: para a mulher, seu amor e afeto (sinalizado pelo beijo)
poderiam fazer de um sapo um príncipe, enquanto para o homem, tudo não passa de um
esforço para reduzir a mulher ao que os psicanalistas designam como "objeto parcial" -aquilo
que, em você, me faz desejar você (é claro que um argumento feminista óbvio seria que as
mulheres, em sua experiência amorosa cotidiana, em geral experimentam a passagem oposta:
beijam um belo jovem e, quando o vêem de perto, ou seja, tarde demais, descobrem que ele é
um sapo...).
O casal real de homem e mulher, portanto, vive assombrado por essa bizarra figura de um
sapo abraçando uma garrafa de cerveja. O que a arte moderna propicia é exatamente esse
espectro subjacente. É perfeitamente possível imaginar um quadro do pintor surrealista
Magritte no qual um sapo abraça uma garrafa de cerveja, com um título como "Homem e
Mulher" ou "Casal Ideal" (a associação com a famosa cena surrealista do burro morto ao piano
[do filme "O Cão Andaluz"] fica completamente justificada, nesse caso).
É essa a ameaça do ciberespaço e de seus jogos, no plano mais elementar: quando um
homem e uma mulher interagem nele, podem se ver assombrados pelo espectro do sapo que
abraça a cerveja. Já que nenhum dos dois está consciente disso, as discrepâncias entre o que
"você" realmente é e o que "você" aparenta ser no espaço digital podem resultar em violência
homicida.

SLAVOJ ZIZEK é filósofo esloveno e autor de "Um Mapa da Ideologia" (Contraponto). Ele escreve na
seção "Autores", do Mais!.
Tradução de Paulo Migliacci.

METEOROLOGIA POLAR: ENTENDENDO OS IMPACTOS GLOBAIS

1
DIA METEOROLÓGICO MUNDIAL - 2007
“METEOROLOGIA POLAR: ENTENDENDO OS IMPACTOS GLOBAIS”

Mensagem do Sr. M. Jarraud, Secretário Geral da OMM
Tradução de Dimitrie Nechet, Professor da UFPA

Todos os anos, no dia 23 março, a Organização Meteorológica Mundial (OMM), os seus
187 países membros e a comunidade meteorológica mundial celebram o Dia Meteorológico
Mundial. Neste Dia comemora-se a entrada, oficialmente, em 1950, da Convenção da
OMM, criando a Organização. Subseqüentemente, em 1951, a OMM foi designada como
uma agência especializada do Sistema das Nações Unidas.
Em 2005, por ocasião de sua Sessão de número 57, o Conselho Executivo da OMM decidiu
que o tema para o ano de 2007 seria “Meteorologia Polar: Entendendo os Impactos
Globais”, em reconhecimento à importância do Ano Polar Internacional de 2007-2008, e
como uma contribuição para esse ano, que está sendo patrocinado pela OMM e pelo
Conselho Internacional para a Ciência (ICSU). Para assegurar que os pesquisadores possam
trabalhar em ambas as regiões polares durante os meses de verão e de inverno o evento, na
verdade, será mantido de março de 2007 a março de 2009. O objetivo fundamental do Ano
Polar Internacional é um intenso trabalho de coordenação internacional, pesquisa científica
interdisciplinar e observações focalizadas nas regiões polares da Terra e os seus efeitos
globais de longo alcance.
Em recentes anos, houve interesse renovado no clima e as nas condições ambientais das
regiões polares que têm alguns antecedentes históricos importantes, já que essas regiões
tradicionalmente desempenharam um papel decisivo nas atividades da OMM e nas
atividades da Organização que a antecedeu, a Organização Meteorológico Internacional
(OMI). Em 1879, o Segundo Congresso Meteorológico aprovou o conceito de um Ano
Polar Internacional, que foi mantido em 1882-1883. O segundo Ano Polar Internacional
que também foi iniciado pela OMI aconteceu em 1932-1933. O sucesso do primeiro e do
2
segundo Ano Polar Internacional conduziu ao desenvolvimento de um Ano Geofísico
Internacional mais amplo, estendendo-se para englobar as latitudes mais baixas em lugar
de, simplesmente, um novo Ano Polar Internacional. Esse Ano Geofísico Internacional, que
durou de 1 de julho de 1957 a 31 de dezembro de 1958, teve conseqüências de longo prazo
em termos de pesquisas científicas pelo envolvimento de 80000 cientistas de 67 países.
Através dos Serviços Nacionais de Meteorologia e Hidrologia e de outras instituições de
seus países membros, a OMM estará fazendo contribuições significativas ao novo Ano
Polar Internacional nas áreas de meteorologia polar, oceanografia, glaciologia e hidrologia,
em termos de pesquisa científica e de observações. Outra contribuição essencial para o Ano
Polar Internacional será fornecido pelo Programa Espacial da OMM. Afinal de contas, os
resultados científicos e operacionais do Ano Polar Internacional oferecerão benefícios a
vários Programas da OMM, gerando conjuntos completos de dados e conhecimento
científico de órgãos oficiais para assegurar desenvolvimento adicional de monitoramento
ambiental e previsão de sistemas, incluindo a previsão de tempo severo. Além disso,
fornecerá valiosas contribuições na avaliação de mudança de clima e de seus impactos, em
particular se as redes de observação forem estabelecidas ou melhoradas durante o período
do Ano Polar Internacional para poderem ser mantidas, por muitos anos, de modo
operacional.
Até agora as observações meteorológicas locais envolvidas nas regiões polares são áreas
menos densas de cobertura na Terra. Assim, a meteorologia polar tem-se baseado
extensivamente nos satélites de órbita polar. Dados anteriores de satélite meteorológicos
obtidos destas regiões consistiram, principalmente, de imagem dos espectros visível e
infravermelho, mas em recentes anos uma gama muito mais ampla de produtos de
instrumentos com microonda ativos e passivos tornaram-se disponíveis, permitindo em
particular a determinação de perfis verticais de temperatura e de umidade até mesmo
durante condições atmosféricas nubladas, bem como de ventos, da extensão e da
concentração de gelo marítimo e vários outros parâmetros. Além disso, esta falta relativa de
observações no local, também foi compensada parcialmente pelo desenvolvimento de
estações meteorológicas automáticas e de bóias fixas e à deriva no gelo.
3
Embora as regiões polares sejam, geralmente, distantes de zonas amplamente povoadas, há
uma grande necessidade de previsões de tempo confiáveis nessas áreas. No Ártico, são
necessárias previsões para a proteção de comunidades indígenas e para apoiar operações
marítimas, como também para a exploração e produção de óleo e gás. Na Antártica, são
necessárias previsões confiáveis para as operações complexas de logística marítimas e
aéreas, como também em defesa de programas de pesquisa científica e pela expansão da
indústria de turismo. A previsão do tempo em todas as partes do mundo apresenta alguns
desafios únicos quando comparado às regiões extra-polares, mas os avanços notáveis que
ocorreram durante os anos recentes em termos de sistemas de observações e previsão
numérica do tempo, resultaram em melhoria considerável na habilidade de previsões do
tempo, incluindo essas regiões polares.
Durante as últimas décadas, foram descobertas mudanças significativas no ambiente polar,
como uma diminuição no gelo perene do mar, o derretimento de algumas geleiras e dos
solos permanentemente gelados e uma diminuição de gelo de rio e de lago. Estas mudanças
que são até mesmo mais evidentes no Ártico do que na Antártica estiveram sujeitas a
consideráveis estudos. O Terceiro Relatório de Avaliação da OMM de 2001, com o
patrocínio do Painel Intergovernamental em Mudança de Clima (IPCC), indica que a
temperatura média da superfície global da Terra aumentou aproximadamente 0,6°C durante
o Século 20. Além disso, o Relatório fez estimativa que a temperatura média global da
superfície estaria subindo de 1,4 oC a 5,8oC no período de 1990 a 2100. No total, o IPCC
estimou que pelo ano de 2100 o nível do mar terá aumentado entre 9 cm e 88 cm, que
causaria um problema muito significativo para muitos Estados em Desenvolvimento de
Pequenas Ilhas e, em geral, para áreas de baixadas do mundo. Atualmente o IPCC está no
processo de preparação do seu Quarto Relatório de Avaliação, que será divulgado durante o
ano de 2007.
4
A diminuição do gelo marítimo poderia induzir à mudanças sérias em ecossistemas
marinhos, afetando mamíferos marinhos e as vastas populações de krill (espécie de
camarão da Antártica), que alimentam inúmeras aves marinhas, focas e baleias. O solo
permanentemente gelado também é sensível ao aquecimento atmosférico a longo prazo e,
assim, é provável ter um descongelamento progressivo nas superfícies congeladas ao redor
do Ártico, acompanhado pela expansão de superfícies molhadas e o potencial para um dano
considerável para o suporte de edificações e da infra-estrutura. Este derretimento também
teria implicações para o ciclo de carbono através da liberação de um dos gases de estufa
mais importantes, o metano, que é mantido dentro do solo permanentemente gelado.
O ozônio é um gás estratosférico extremamente importante já que ele protege a biosfera
absorvendo radiação solar ultravioleta. O ozônio atmosférico foi medido pela primeira vez
na Antártica através de instrumentos instalados na superfície durante o Ano Polar
Internacional de 1957-1958. Desde meados de1970, um padrão diferente foi descoberto ao
término de invernos do Hemisfério Sul, quando um aumento de valores mais baixos de
ozônio foi consecutivamente medido a cada ano até o início do aquecimento de primavera
na estratosfera. Assim, a descoberta do buraco de ozônio da Antártica foi uma
conseqüência importante do Ano Polar Internacional. Foi finalmente determinado que o
"buraco" desenvolveu-se em grande parte, como resultado de emissões de alguns gases
industriais extensivamente usados. Contudo, seguindo medidas adotadas como resposta,
parece estar agora se estabilizando. Se as providências do Protocolo de 1987 nas
substâncias que destroem a Camada de Ozônio forem adotadas, calcula-se que a camada de
ozônio em latitudes médias estará recuperando seus valores normais em meados do atual
século, e que na Antártica essa recuperação exigirá uns 15 anos adicionais.
Contudo, apesar da importância que o estudo da meteorologia polar pode, por si só, é
impossível enfatizar os impactos fundamentais das regiões polares no sistema de clima
global como um todo. As mudanças nas latitudes mais altas podem ter impactos
significativos em todos os ecossistemas e em todas as sociedades humanas, independente
da latitude geográfica. Assim, os impactos da Meteorologia Polar devem ser considerados
dentro de um contexto mais amplo.
5
Realmente, há numerosos exemplos de influências globais das consequências polares. Por
exemplo, gelo polar constitui uma efetiva capa térmica que desempenha um papel crítico na
manutenção da circulação oceânica global. Além disso, as regiões polares têm um papel
primordial na determinação do sistema de clima global, que é guiada pela energia recebida
do Sol, principalmente nas latitudes mais baixas. Como um todo, o equador recebe durante
o ano aproximadamente cinco vezes mais energia calorífica do que os pólos, e a atmosfera
e os oceanos respondem a esse grande gradiente térmico transportando esse calor para os
pólos. Assim, essas duas regiões polares são unidas ao resto do sistema de clima da Terra
por caminhos bastante complexos, baseado em combinações de escoamento atmosférico e
circulação oceânica.
O El Niño-Oscilação do Sul (ENOS) constitui a maior flutuação de massa no Oceano
Pacífico Tropical, associado com variações periódicas nas temperaturas da superfície do
mar do leste do Oceano Pacífico. O ENOS é na realidade um grande ciclo climático e tem
sido mostrado que afeta outras regiões, mesmo distantes da bacia do Pacífico. Por exemplo,
evidências estatísticas mostram que em certas partes da África o ENOS pode contribuir
para a variação das chuvas interanuais e até mesmo para a seca, como na realidade ocorreu
com o evento El Niño de 1991-1992 quando um episódio de seca devastadora ameaçou em
torno de 18 milhões de pessoas com a fome. As "teleconexões" são definidas como
interações atmosféricas entre regiões muito distantes e atualmente os pesquisadores estão
investigando tais relações entre as condições de tempo polares e outros eventos de tempo e
clima.
Assim, o Ano Polar Internacional de 2007-2008 está endereçado a uma gama extensa de
assuntos físicos, biológicos e sociais, direta ou indiretamente relacionados às regiões
polares. A urgência e a complexidade das mudanças observadas nas regiões polares
exigirão uma estratégia científica mais ampla e integrada. A colaboração internacional
aumentada e as sociedades abertas resultantes desse marco e do esforço científico sem
nenhuma dúvida estimulam e facilitam o acesso irrestrito de dados e iniciativas de
pesquisas entrelaçadas. Através de um amplo esforço, o Ano Polar Internacional
6
representará também um passo adiante na disponibilidade de conhecimento científico com
acesso ao público geral. Ao mesmo tempo, a preocupação principal será o fato que os
impactos derivados das regiões polares também são importantes para o sistema climático
global como um todo, de modo que muitas mudanças detectadas nas latitudes mais altas
também terão impactos significativos no desempenho sustentável de todas as sociedades,
independente da latitude geográfica.
A Meteorologia sempre foi reconhecida como um paradigma de uma ciência sem fronteiras
e a Meteorologia Polar é, talvez, o último exemplo deste princípio. Assim, quando a
comunidade meteorológica internacional celebra o Dia Meteorológico Mundial em 2007, é
meu desejo que todos os países membros da OMM reconheçam a importância da
Meteorologia Polar e de seus potenciais impactos globais nas suas vidas, na sua segurança e
na sua prosperidade. Além disso, também é minha expectativa que os resultados desse
esforço possam contribuir para um melhor entendimento da variabilidade e da mudança de
clima, como também para o desenvolvimento e disponibilidade de muitas aplicações
necessárias do clima, um dos maiores desafios do Século 21.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Auto-imagem e auto-estima

Talvez uma das faces mais perversas do desemprego é o efeito que ele tem sobre a auto-estima das pessoas. Para muitos estar desempregado não significa apenas estar angustiado com o futuro, com a possibilidade de não conseguir honrar seus compromissos, mas principalmente estar absorto numa sensação de fracasso, de prostração, que enfraquece a auto-estima da pessoa.

E o enfraquecimento da auto estima também interfere na auto-imagem da pessoa, ai cria-se um circulo vicioso, pois a pessoa passa a demonstrar isto em seu semblante e passa a transmitir isto para as pessoas que coordenam os processos admissionais das empresas.

http://www.marciobamberg.com.br/portal_conteudo_pitada_fernando_01.html

Fonte: http://www.marciobamberg.com.br/portal_conteudo_colunistas.html

Beleza e Empregabilidade

Não há como negar, mesmo que possa parecer preconceito, e que as pessoas tenham muito mais qualidades, a apresentação pessoal de uma pessoa, sua beleza por assim dizer, ainda conta muitos pontos na hora de uma contratação e até mesmo na hora de uma promoção.As empresas gostam de associar seus nomes a pessoas que tenham “boa aparência” e aspecto de vencedores, a embalagem dos produtos conta muito na hora de uma venda, como todos nós sabemos.Mas que atitudes você pode tomar a partir de hoje para ganhara alguns pontos neste quesito de avaliação?

Fonte: http://clinicafb.blogspot.com/2007/04/beleza-e-empregabilidade-no-h-como.html

domingo, 24 de agosto de 2008

Introdução à Toxicologia de Insetos- IRAC

Talvez o grande desafio no presente momento está na implementação destas estratégias em diversos ecossistemas. As dificuldades na implementação de estratégias de manejo da resistência envolvem: (a) necessidade de um esforço conjunto entre agricultores, indústrias químicas e pesquisadores, (b) realização de experimentos em larga escala e por um período prolongado, (c) alta mobilidade de algumas espécies de praga, necessitando assim de uma cooperação a nível regional, e (d) regulamentação de uso de pesticidas (Roush 1989, Croft 1990, Denholm & Rolland 1992, Dennehy & Omoto 1994, Omoto et al. 1995)
Avanços recentes na área de manejo da resistência de pragas a pesticidas no Brasil estão ligados com a formação de pesquisadores especializados em diversas instituições de pesquisa e ensino (EMBRAPA, Instituto Biológico, IAC, UFV, ESALQ, e outros) e a formação de um Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas (IRAC/Brasil - "Insecticide Resistance Action Committee") em 1997, o qual é composto atualmente por representantes de 15 indústrias químicas.

LINKS - SITES DE INTERESSE

Aenda - Associação das Empresas Nacionais de Defensivos Agrícolas
Agrofit - Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
Andav - Associação Nacional dos Distrib. Defensivos Agrícolas e Veterinários
Andef - Associação Nacional de Defesa Vegetal
Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
APSNet - The American Phytopathological Society
FRAC-BRASIL - Comite de Ação de Resistência a Fungicidas
FRAC Internacional - The Fungicide Resistance Action Committee
GPF - Grupo Paulista de Fitopatologia
HRAC-Brasil - Comitê de Ação de Resistência a Herbicidas
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Rec. Naturais Renováveis
IRAC Internacional - The Insecticide Resistance Action Committee
MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento http://www.agricultura.gov.br/
SBF - Sociedade Brasileira de Fitopatologia
SEB - Sociedade Entomológica do Brasil http://www.seb.org.br/informativo/index.html
SINDAG - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola
SABIO - Instituto Biológico de São Paulo

Fonte: http://www.irac-br.org.br/SlideIn/sld001.htm

Como os inseticidas funcionam?

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Recursos Humanos

http://www.sato.adm.br/relats/rec_humanos.htm

http://www.jornaldoestagiario.com.br/

http://www.ifd.com.br/blog/2006/12/16/site-de-vagas/

CONTRATOS DE TRABALHO

PARTE I. Contrato de trabalho com vínculo empregatício

1. EXISTÊNCIA DA RELAÇÃO DE EMPREGO

Inicialmente vamos tratar de quando ocorre a relação de emprego (vínculo empregatício)
e o registro do empregado se faz obrigatório.
Comecemos por citar a seguinte situação:
Caso necessite contratar uma pessoa para cumprir suas ordens para executar tarefas
que você lhe atribui, instruindo sobre a forma de realizá-las, exigir cumprimento de
horários e seu comparecimento continuamente no local de trabalho mediante o pagamento
denominado salário, numa autêntica relação vivenciada por patrão/empregado,
em que um manda e outro executa as ordens, estará estabelecida a relação de emprego
(vínculo empregatício) entre empregado e empregador. Neste caso, o registro do empregado
é obrigatório.

FONTE:
http://201.2.114.147/bds/BDS.nsf/E6481C98BA476CE5032571420066DE44/$File/contrato_trabalho_2.pdf

domingo, 17 de agosto de 2008

O juiz, o consumo de bebida alcoólica e os crimes de trânsito

. Introdução

Este artigo tem por objetivo apresentar sugestão para um melhor gerenciamento judicial diante das implacáveis estatísticas dos crimes de trânsito em nosso país. Pelos levantamentos, constata-se que a bebida alcoólica é a inseparável companheira do motorista brasileiro - especialmente nos finais de semana e feriados -, funcionando como verdadeira actio libera in causa na consecução dos crimes de dano de trânsito, isto é, homicídios e lesões corporais. E não se pode olvidar que os crimes de perigo, mormente o de embriaguez ao volante (CTB, art. 306), funcionam como crimes de passagem para aqueles citados acima.

Por



JAYME WALMER DE FREITASJuiz Diretor da Turma Recursal Criminal dos Juizados Especiais Criminais em Sorocaba/SP, Mestre em Processo Penal pela PUCSP e Coordenador Pedagógico do Curso Anglo Triumphus

Fonte: http://www.saraivajur.com.br/doutrinaArtigosDetalhe.cfm?doutrina=1055

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Modernidade líquida, comunicação concentrada

Por Caio Túlio Costa em 20/10/2005

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?msg=ok&cod=351IPB012&#c

Excertos de paper intitulado "Modernidade líquida, comunicação concentrada", a ser publicado integralmente na próxima edição da Revista USP (nº 66, no prelo); texto citado no programa Observatório da Imprensa na TV (nº 349, 18/10/05) pela professora Marilena Chaui, em sua análise sobre os processos de construção da notícia [ver remissão no pé desta página.


CRISE POLÍTICA

Marilena Chaui
em 21/9/2005

"‘A mídia diz: somos onipotentes e fazemos seu silêncio falar’ ", copyright Folha de S. Paulo, 21/09/05

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=347ASP012

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Informações preciosas sobre eucalipto

A título de introdução, sugiro dar uma olhada na home page do Programa Produtor Florestal da Aracruz Celulose ( www.fomentoflorestal.com.br ) e conhecer mais sobre o eucalipto, por exemplo, na home page da mesma empresa, em www.aracruz.com.br/web/pt/ambiente/amb_euca_recurso.htm. Os endereços virtuais da Votorantim Celulose e Papel ( www.vcp.com.br/Generico/Press+Releases/fomento.htm ) e da Companhia Suzano ( www.suzano.com.br ) são também fontes de informações interessantes para serem visitados. Há ainda boas publicações virtuais gratuitas na home page da Embrapa Florestas ( www.cnpf.embrapa.br ) mostrando avaliações econômicas e rentabilidades de florestas cultivadas sós ou em conjugação com outras culturas agrícolas.
www.fomentoflorestal.com.br/revista_fomento.pdf
www.cenibra.com.br e www.aracruz.com.br
O CNPF - Embrapa Florestas possui também muitas outras publicações virtuais sobre florestas plantadas.
www.cepea.esalq.usp.br/florestal preços de madeira.
www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/pronaf.asp?idpai=faqcidadao1 financiamento BB
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Eucalipto/CultivodoEucalipto/

http://www.eucalyptus.com.br/newspt_jan06.html informações essenciais!!!!!!!!!!!


www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr34.asp
www.ipef.br/eventos/siagef2001/programacao.html .
Um exemplo de trabalho apresentado no simpósio está a seguir com análises de VPL, TIR, etc.: www.ipef.br/eventos/siagef2001/visualizar.asp?chave=1129

há um livro muito bom da Livraria da Universidade Federal de Viçosa, passível de ser comprado pelo site da Universidade (www.ufv.br - procurar em links, Livraria da UFV) e de título “Economia Florestal” de Márcio Silva, Laércio Jacovine e Sebastião Valverde. Existe outro livro excelente que é “Análise Econômica e Social de Projetos Florestais”, de José Luiz Rezende e Antônio Donizette de Oliveira, também da Editora da UFV

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Eucalyptus Online

Casca da árvore do eucalipto: aspectos morfológicos, fisiológicos, florestais,
ecológicos e industriais, visando a produção de celulose e papel. (1.5 MB em
PDF)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/capitulo_casca.pdf

Resíduos sólidos industriais da produção de celulose kraft de eucalipto -
Parte 01: Resíduos orgânicos fibrosos .(9 MB em PDF)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT05_residuos.pdf

Ecoeficiência na gestão da perda de fibras de celulose e do refugo gerado na
fabricação do papel. (8.8 MB em PDF)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT06_fibras_refugos.pdf

Gestão ecoeficiente dos resíduos florestais lenhosos da eucaliptocultura. (6.9
MB em PDF)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT07_residuoslenhosos.pdf

Ecoeficiência e produção mais limpa para a indústria de celulose e papel de
eucalipto. (1.3 MB em PDF)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT09_ecoeficiencia.pdf

Oportunidades para ecoeficácia, ecoeficiência e produção mais limpa na
fabricação de celulose kraft de eucalipto. (21.3 MB em PDF)
http://www.eucalyptus.com.br/capitulos/PT10_ecoeficiencia.pdf

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Dicas para aumentar o rendimento no estudo

http://www.vestibular1.com.br/novidades/aprenda_a_estudar.pdf

Um livro de 85 páginas de leitura fácil e útil.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Bioclimatologia animal

http://www.infobibos.com/Artigos/2006_2/ITBA/Index.htm

Inovações tecnológicas na bioclimatologia animal visando aumento da produção animal: relação bem estar animal x clima
por Tadayuki Yanagi Junior

http://www.cnpsa.embrapa.br/abraves-sc/pdf/Memorias2000/1_RonyFerreira.pdf


EFEITOS DO CLIMA SOBRE A NUTRIÇÃO DE SUÍNOS
Rony Antonio Ferreira

terça-feira, 1 de julho de 2008

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Mística Ordem Rosae Crucis

http://www.amorc.org.br/dominio2006.pdf


Antes de se unir a uma Organização, é justo que você seja
informado sobre a história da mesma, a fim de que tenha um
referencial seguro. A Ordem Rosacruz, AMORC tem uma longa
e venerável história.

Como vai o seu meio ambiente?

http://www.unitins.br/arquivos/marketing/pdf/guia_preservacao.pdf

O modo como você trata o meio no qual vive reflete
diretamente nos impactos causados à natureza. Cada
papel desperdiçado, cada copo descartável jogado fora
é responsável pela degradação ambiental que destrói
milhares e milhares de hectares de florestas nativas em
todo país.
Esta é sua única participação neste processo?
Os crescentes desastres causados por terremotos,
furacões e tsunamis são formas que o meio ambiente
encontra de responder à falta de responsabilidade do
ser humano em suas ações do dia a dia.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

O calcanhar-de-aquiles do agronegócio

14/05/2008 - 09:57 Benedito da Silva Ferreira

Quando os números do agronegócio brasileiro são colocados em perspectiva, o seu desempenho e a conseqüente contribuição para a economia brasileira aparecem de forma clara e inconteste: desde 1997 as exportações do setor tiveram um crescimento de 150% e atingiram a marca de US$ 58,4 bilhões em 2007, e nos últimos 12 meses já acumulam US$ 60,2 bilhões, número crucial em um ano em que o País caminha em direção a uma forte retração do superávit comercial.
Também nos últimos dez anos a produção de grãos cresceu 82% e deve chegar a 139,3 milhões de toneladas na safra 2007/2008, segundo estimativa da Conab, graças aos importantes ganhos de produtividade advindos de investimentos em tecnologias e à presença de recursos humanos altamente capacitados. Além disso, os recentes números divulgados pelo IBGE indicam que em 2007 a agropecuária foi o setor que mais cresceu no ano, com uma elevação de 5,4% do PIB. Soma-se este desempenho aos atuais preços recordes das commodities no mercado internacional e se forma na opinião pública o sentimento de que o agricultor foi capaz de recompor as perdas advindas da crise de 2004-2005, marcada por dois pesadelos: as intempéries climáticas, como secas prolongadas, e os preços internacionais depreciados.
Ocorre que as margens seguem apertadas pelo aumento dos custos de produção, puxados especialmente pela elevação dos preços de alguns insumos agropecuários no mercado internacional, como os produtos para alimentação animal e fertilizantes. Neste caso, é importante observar, por exemplo, que o Brasil é o 4º consumidor mundial de fertilizantes, atrás da China, da Índia e dos EUA, respectivamente. Embora o 4º lugar confira ao País uma posição de destaque, somente a China e a Índia têm um consumo anual desses insumos sete vezes superior ao brasileiro. Assim, qualquer incremento da demanda nesses países pode gerar dificuldades no suprimento do produto, influenciando gravemente os preços de mercado, como ocorreu em 2007.
A solução estratégica seria incentivar a produção doméstica, mas se observa que o movimento tem sido oposto: no ano passado, cerca de 64% dos fertilizantes entregues ao consumidor final, ou 17,5 milhões de toneladas, foram produzidos no exterior. O mais grave é que, segundo projeções da MB Associados, as importações representarão 86% do total consumido no Brasil em 2025. Em vez de incentivar a produção nacional, a falta de isonomia tributária com o produto importado causa desestímulo ao investimento no País. Para citar um exemplo ainda neste setor, o produto importado é isento de ICMS, ao contrário do nacional, que é taxado nas operações interestaduais. É importante lembrar que, uma vez tomada a decisão de investir neste setor, uma nova indústria exige um tempo mínimo de maturação para início da produção, que varia de 5 a 7 anos, e cifras na casa do bilhão.
No caso dos defensivos agrícolas, a dificuldade de incluir novos fabricantes, por conta do demorado processo de registro de novas empresas no Brasil, tem restringido a oferta de defensivos no mercado nacional, levando ao risco de faltar itens essenciais à atividade agrícola, como o glifosato.
Para as rações, pesa o aumento do preço do farelo de soja e do milho, resultante em grande parte da política de etanol dos EUA, que utiliza o milho como matéria-prima, impactando os custos da cadeia produtiva da carne de aves. Mas não é só isso: os nutrientes importados, muitos deles da China, sofreram alarmantes reajustes de preços naquele país. No caso do sal mineral, o fosfato bicálcico respondeu por 77% do aumento do preço do produto e, além do fator China, ainda pesa o aumento do preço do petróleo, cujo céu parece ser o limite. Neste caso, é a cadeia da carne bovina que sofre o impacto.
Assim, há que se alertar que a agricultura brasileira caminha para uma dependência excessiva em relação aos insumos importados, para que se adote, o quanto antes, uma estratégia nacional para o tema. China, Rússia e outros importantes fornecedores brasileiros já aplicam algum tipo de restrição ao fornecimento, principalmente por meio de quotas e crescentes tarifas às exportações. Isto porque, entre outros motivos, precisam garantir o próprio abastecimento, uma vez que são também grandes consumidores. É bom lembrar que, se o agronegócio é o motor da economia brasileira, o insumo é o seu combustível, mas pode se transformar também no seu calcanhar-de-aquiles.

Comentários sobre essa coluna

27/05 - 27/05- Artigo oportuno e muito importante como uma advertência ao Governo que o crescimento da produção do agronegócio brasileiro precisa estar apoiado por uma infra-estrutura à altura deste milagre que se tornou uma mina de ouro para o país: a explosão de receitas com as importações do agronegócio brasileiro, um fenômeno. Por sua vez, o Governo petista, até agora, só colheu frutos, imagino que só através de muito orações. Os petistas precisam entender que nem com a grande ajuda FHC que receberam e a de Deus que insiste em facilitar, a sorte não vai durar para sempre. Os potencial está cada vez mais esgotado e se pode ver no horizonte sinais ameaçadores: infra-estrutura deteriorada, dependência estrutural de importação de insumos, impostos escorchantes ... até mesmo Deus vai cansar de ajudar a manter o milagre. Eta Brasil!
(Jose Selayzim) 20/05 - Importante os dados e fatos acima apresentados e mais ainda que nossas entidades se concientizem em " martelar " junto ao governo e representantes no congresso. A solução passa também por problemas de tributação conforme citado no artigo ,pois essa discussão vem se arrastando e discutida a muito tempo: REFORMA TRIBUTÁRIA. (Mário
Petry de Souza) 15/05 - Excelente matéria com uma visão quase holística sobre insumos ( combustíveis) do agronegócio caracterizando sério risco de desabastecimento de fertilizantes. É fundamental que entidades como Fiesp; ANDA; AMA; e outras ligadas ao agronegócio se articulem e imediatamente junto com Ministério da Agricultura elaborem estratégicamente plano prático/objetivo/viavel a curto/médio/longo prazo para eliminarmos as debilidades existentes nessa cadeia ja obsoleta de regras de importação/mistura e distribuição de fertilizantes no Pais. (Alessio Marcon Gimenez)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Primavera silenciosa

Uma crítica a intervenção antrópica, incluindo a ação do DDT.
A maior contribuição de A Primavera Silenciosa foi a conscientização pública de que a natureza é vulnerável à intervenção humana. Poucas pessoas até então se preocupavam com problemas de conservação, a maior parte pouco se importava se algumas ou muitas espécies estavam sendo extintas. Mas o alerta de Rachel Carson era assustador demais para ser ignorado: a contaminação de alimentos, os riscos de câncer, de alteração genética, a morte de espécies inteiras... Pela primeira vez, a necessidade de regulamentar a produção industrial de modo a proteger o meio ambiente se tornou aceita.

http://www.geocities.com/~esabio/cientistas/primavera_silenciosa.htm

Artigo sobre plantas medicinais

http://paginas.terra.com.br/arte/cheirosdaterra/ervas_sitio.htm

Muito interessante a reportagem, vale a pena perder um tempinho!

domingo, 15 de junho de 2008

INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZONIA E A QUESTÃO AMBIENTAL: O DIREITO DAS POPULAÇÕES TRADICIONAIS E INDÍGENAS A TERRA


RESUMO
Analisamos a discussão da internacionalização da Amazonia, tendo como referências os conceitos de soberania nacional e meio ambiente. Para examinar criticamente o papel do Brasil na proteção da maior florestal tropical do mundo, estudamos a concepção atual de soberania e a relação com os princípios e os comandos normativos previstos nas convenções ambientais internacionais sobre domínio e uso dos recursos naturais. Defendemos a idéia de que no momento o ponto mais crítico de atuação do Estado brasileiro está em assegurar a soberania interna e não a preocupação de uma eminente ocupação da Amazônia por forças estrangeiras. Realçamos que o reconhecimento do direito a terra e ao usufruto dos recursos naturais às comunidades indígenas e às populações tradicionais não significa uma limitação da soberania do Estado, pelo contrário, ao assegurar esses direitos se fortalecerá a capacidade de gestão territorial brasileira e, consequentemente, corroborará a soberania interna e a proteção ambiental.
PALAVRAS CHAVES: AMAZÔNIA – SOBERANIA - MEIO AMBIENTE - POPULAÇÃO TRADICIONAL - DIREITO INDÍGENA.

∗ Professor de direito agrário e ambiental da Universidade Federal do Pará (UFPA), doutor em ciência e desenvolvimento socioambiental e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito do Centro de Ciências Jurídicas da UFPA.

Tese de mestrado sobre armazenamento de grãos

http://www.cbc.ufms.br/tedesimplificado/tde_arquivos/7/TDE-2007-10-22T150821Z-162/Publico/Nogueira%20DEA.pdf

ESTADOS UNIDOS: A DIFÍCIL ESCOLHA

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782002000100011&nrm=iso&lng=en&tlng=pt

Rafael Villa (rafael.villa@terra.com.br) é Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP) e Professor do Departamento de Ciência Política da usp.

Santo Estado, maldito mercado: de certas esquerdas que são direitas

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922005000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

RESUMO
É comum na discussão sobre política social e desenvolvimento preservar o Estado e sacrificar o mercado. Historicamente falando, a apreciação positiva do papel do Estado vincula-se ao welfare state, que, mesmo tendo sido fenômeno relativamente curto e restrito – durou por volta de 30 anos e restringiu-se a uma dúzia de países eurocêntricos –, foi marcante em termos de ganhos sociais frente às forças liberais de mercado. Quase sempre, encobre-se aí que o welfare state não redimiu o Estado capitalista, apenas ocasionou uma versão socialmente mais interessante. Do ponto de vista da questão social, as críticas ao mercado (neo)liberal, em geral, são adequadas, mas facilmente encobrem que mercado é instituição histórico-estrutural, tanto quanto o Estado. Assim como há que se distinguir entre Estado como tal e Estado capitalista, há que se distinguir entre mercado como tal e mercado capitalista. Mercado e Estado cumprem papéis essenciais para a política social e o desenvolvimento, em qualquer sociedade e sistema, estando em xeque sua configuração capitalista. Não são nem santos, nem malditos, porque sua qualificação histórica concreta depende da respectiva sociedade. Hoje vemos a tendência do pensamento único de apresentar o mercado capitalista liberal como solução única, como se fora dele não houvesse salvação. É apenas o outro lado da medalha do Estado santificado.
Palavras chave: Estado; mercado; política social; desenvolvimento; capitalismo.

A questão social, o trabalho e o Estado: visões das elites parlamentares brasileiras

Sonia Ranincheski
Professora adjunta do Centro de Pós-Graduação e Pesquisa sobre as Américas (CEPPAC) da UnB

RESUMO
A questão social — como uma aporia e potencial crise de legitimidade do sistema capitalista atual — tem mobilizado o pensamento sociológico e outros campos, como o político e o econômico.O presente artigo é uma análise dos discursos das elites parlamentares brasileiras relativos a projetos de leis trabalhistas apresentados na Câmara de Deputados na emergência do capitalismo do século XX. Foram analisados 73 discursos dos deputados brasileiros e 4.490 projetos presentes em uma década de plenário. Demonstra-se que o tema da questão social, mais especificamente o do trabalho, foi entendido no campo da política parlamentar como uma dimensão relacional, com abordagens sobre o papel do Estado, o modelo econômico e as movimentações sociais.
Palavras-chave: questão social, Estado, elites parlamentares.

A elite parlamentar brasileira (1989-2004)

Débora Messenberg
Professora do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB). E-mail: deboramess@gmail.com

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922007000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

RESUMO

O presente artigo analisa o perfil dos parlamentares que fizeram parte da elite parlamentar brasileira ao longo dos anos de 1989 a 2004, procurando não só identificar os atores e suas práticas políticas, mas compreender de que maneira diferentes matizes socioculturais interferem no fazer e pensar a política no Brasil.
Palavras-chave: elite parlamentar, dimensão sociocultural, Congresso Nacional.

a formação do Estado regulador NO BRASIL*

Paulo Todescan Lessa Mattos**
Advogado, doutor em direito pela USP e pesquisador associado ao Cebrap

Exelente artigo sobre a estrutura administrativa do poder executivo no periodo do governo do FHC a Lula.


http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/direito/article/view/8752/6575

terça-feira, 10 de junho de 2008

O que estudante de Direito não faz

Não copia: compila.
Não cola: tem código comentado por ele próprio.
Não fala: defende idéias.
Não diz besteiras: defende uma outra corrente.
Não mente: faz alegações desprovidas de provas.
Não lê revistas na sala de aula: informa-se sobre acontecimentos da sociedade.
Não se distrai: analisa a interrelação simbiótica dos insetos à sua volta.
Não dorme: concentra-se.
Não tem professor: tem colega que aplica a matéria.
Não falta à faculdade: é solicitado em outros lugares.
Não faz sexo: pratica conjunção carnal.
Não faz sacanagem: pratica ato libidinoso.
Não fica lendo e-mail em serviço: pesquisa jurisprudência.
Não fica bêbado no bar da faculdade: socializa-se com a comunidade.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Sorria, você está sendo vigiado

Eu estava ouvindo o Arquivo dos Paralamas do Sucesso. Quando tocou a música O Beco, no trecho onde fala da liberdade vigiada, lembrei-me de um artigo escrito por um professor lá da facul sobre esse assunto. Acho o tema bastante interessante, por isso vou colocar o artigo aqui, leva à reflexão....As câmeras de vigilância eletrônica já se integraram de tal forma às paisagens urbanas que, na maioria das vezes, passam desapercebidas pelos transeuntes que circulam pelas grandes metrópoçes. Eles não as vêem, mas elas estão lá, vigiando-os em ruas, avenidas, praças, lojas, elevaadores, estações de metrô e até mesmo em alguns banheiros públicos..O pretexto, como sempre é a segurança pública: "É para a sua própria segurança", dizem os cartazes. Mas de qual tenebrosa ameaça nos defendem as câmeras de vigilância: Homicídios são comuns nas ruas das grandes cidades? Estupros são frequentes em praças públicas? Ou o governo estaria despendendo virtuosas somas de dinheiro públicopara evitar apenas pequenos furtos e atos de vandalismo?.A História mostra que grande parte da população está sempre disposta a renunciar a alguns de seus direitos em troca de segurança. E mostra também que muitos governos estão dispostos a inflingir medo ao povo para lhe tomar direitos, em uma releitura da máxima capitalista "criar necessidades, para vender soluções"..Em março de 2002, os Estados Unidos da América adotaram um engenhoso sistema de controle dos medos populares. Trate-se de um sistema de alertaes contra atentados terroristas que pode variar desde o verde (baixo), passando pelo azul (normal), amarelo (elevado), laranja (alto) e vermelho (grave). O sistema funciona de forma simples, mas bem eficiente: caso a mídia divulgue qualquer notícia que ameace colocar a credibilidade do governo em risco, eleva-se o nível de alerta para laranja, desviando-se as atenções do problema real para um temor eventual. A opinião pública converte-se em terror coletivo à espera de que o governo como guardião da pátria, restaure a paz, o que pode ser feito facilmente com uma simples redução para a cor azul. A voz das massas é facilmente silenciada pelo medo..É também o medo que convence a todos a terem seus passos vigiados por câmeras permanentemente. Para garantir a segurança do povo, mais uma vez o governo barganha: alguns direitos fundamentais a menos, um pouco de segurança a mais. E, mais uma vez, muitos estão dispostos a pagar o preço..A troca é simples: o governo vigia as ruas para evitar pequenos furtos e a população se deixa vigiar. Passeatas, greves, manifestações, comícios, nada se esconde do olhar eletrônico do governo, que vigia a todos e identifica, um a um, aqueles que ameaçam seu poder com suas ações e discursos sediciosos. A democracia vende-se ao autoritarismo, à troca de privacidade por uma suposta segurança..É preciso que se entenda que a privacidade não é um mero direito de interese individual, mas uma garantia constitucional não só dos direitos políticos, mas da livre manifestação de pensamento..Tome-se, por exemplo, o direito fundamental do voto. Poderia ser ele exercido livremente, sem a privacidade de uma cabine eleitoral? De forma análoga, poderia o povo ir às ruas reivindicar seus direitos sob a vigilância de quem comanda a força repressiva estatal?.Além do mais, resta outra questão: quem vigiaria os vigias? As câmeras operadas pela polícia, sob o comando do poder executivo, também filmariam eventuais abusos de autoridade ou atos de corrupção dos governantes? Ou, nesses casos, as gravações perder-se-iam dos olhares populares, seguindo a famigerada máxima de Ricúpero: "O que é bom a gente fatura, o que é ruim se esconde"?.Um povo vigiado não é um povo livre e seu sorriso será sempre amarelo e subserviente a seu vigia. Um Estado Democrático de Direito não pode ser construído pr um povo pusilânime, que abdica de direitos fundamentais em prol de uma suposta segurança pública. O exercício da cidadania é um ato de coragem que requer antes de tudo o reconhecimento da importância dos direitos fundamentais, dentre os quais a privacidade, não como mero direito individual, mas como garantia do exercício de direitos políticos e da livre manifestação de pensamento.
..por Túlio Vianna

Interação insetos planta

Objetivos Instrucionais
Ao final desta aula o aluno será capaz de:
Listar e explicar ao seu professor as possíveis interações entre insetos e plantas, determinadas em função do benefício (positivo ou negativo) que cada um tira desta interação;
Explicar ao seu colega o termo "coevolução" no contexto das interações inseto-planta;
Explicar porque a defesa química de plantas contra insetos é exercida por substâncias secundárias e não por substâncias primárias
Listar, caracterizar e exemplicar (ordens de insetos) as formas de herbivoria;
Explicar ao seu professor porque os insetos são importantes para a manutenção da diversidade de espécies de plantas.
Introdução às interações ecológicas

Todos os organismos ou conjunto de organismos (populações) que compartilham de um mesmo local, no tempo e no espaço, estão sujeitos a interagirem entre si. Esta interação pode ocorrer caso eles tenham recursos (comida, bebida, etc) ou condições (clima, inimigos naturais, etc) em comum ou quando um é o recurso ou condição do outro.
Se existe interação, esta pode ser determinada em função do benefício (positivo ou negativo) que cada um tira desta interação. Sendo assim podemos colocar em um gráfico as interações possíveis.
Interações insetos e plantas
Entre insetos e plantas são possíveis todas estas interações, pelo menos em teoria, isto porque competição entre insetos e plantas, apesar de teoricamente possível, é muito pouco provável de ser encontrada na natureza. Podemos então fazer um fluxograma da possíveis interações entre insetos e plantas com suas variações.

Interações coevolutivas entre insetos e plantas
Interações recíprocas durante o tempo de evolução entre insetos fitófagos e suas respectivas fontes de alimentação vegetal, ou insetos polinizadores e as plantas por eles polinizadas, têm sido descritas como coevolução. Esse termo foi cunhado e amplamente definido por Ehrlich and Raven em 1964 a partir de um estudo de borboletas e suas plantas hospedeiras.
Várias maneiras de coevolução são agora reconhecidas, diferenciadas pela ênfase colocada na especificidade e reciprocidade das interações (Gullan 1992). Este processo pode se dar de duas formas básicas.
Coevolução específica
Refere-se à evolução de uma característica de uma determinada espécie (como a habilidade de um inseto de tornar um veneno não nocivo a si próprio) em resposta a uma característica de uma outra espécie (como a elaboração de um veneno pela planta), que envolveu originalmente em resposta à característica da primeira espécie em questão (como a preferência alimentar do inseto por aquela planta).
Coevolução difusa
O processo em si é basicamente o mesmo da coevolução específica, porém, descreve mudança evolutiva recíproca entre grupos, não entre pares, de espécies. Aqui, o critério de especificidade é amplo de forma que uma determinada característica em uma ou mais espécies (de plantas que florescem, por exemplo) pode evoluir em resposta a uma característica ou conjunto delas em várias outras espécies (como, por exemplo, em vários insetos polinizadores diferentes e sem relação entre si).
Herbivoria (Fitofagia)
Formas de Herbivoria
Consumo foliar (alimentação externa)
Mais visível do que ataque por sugadores
Lepidoptera e coleoptera são os grupos mais diversos
Outras ordens que se alimentam de folhas são: Orthoptera, Hymenoptera, Phasmatodea e Psocoptera
Minas e brocas (alimentação interna)
Minadores são insetos que residem e se alimentam da epiderme da planta. Podem ser: minadores de folhas, alojando entre as duas epidermes da folha e minadores de caules, alojando nas camadas superficiais dos caules. Somente 4 ordens de holometábolos são minadores: Diptera, Lepidoptera, Coleoptera e Hymenoptera.
Broqueadores são insetos que residem e se alimentam em camadas profundas da planta, dentro dos tecidos. As brocas podem se alimentar de qualquer parte da planta, estando o material vivo ou morto. As partes mais atacadas são: troncos que são utilizados por Coleoptera, Lepidoptera e Hymenoptera; frutos que são mais utilizados por Diptera, Lepidoptera e Coleoptera; sementes utilizadas basicamente por Coleoptera e Lepidoptera.
Sugadores de seiva (alimentação interna)
É uma forma de alimentação inconspícua, quando comparadas com o consumo foliar. A alimentação se dá pela sucção do conteúdo do floema (seiva elaborada).
Pode provocar dano direto através do retardamento do crescimento geral da planta e dano indireto através da transmissão de viroses ou injeção de saliva tóxica.
A grande maioria do sugadores são insetos da Ordem Hemiptera (Homoptera e Hemiptera) que se alimentam através de estiletes e insetos da ordem Thysanoptera que se alimentam via estiletes e via raspagem da epiderme.
Galhadores (alimentação interna)
São os insetos que emitem um estímulo químico às células de tecidos vegetais, fazendo com que estes tecidos se desenvolvam patologicamente. Este desenvolvimento pode ser um aumento do tamanho das células causando uma hipertrofia celular ou um aumento do número de células causando uma hiperplasia. Esta transformação do tecido vegetal proporciona um local adequado ao desenvolvimento do inseto.
As chamadas plantas carnívoras são plantas que se alimentam de insetos. Mesmo estas plantas sendo predadoras de insetos, existem casos em que insetos se tornam comensais destas plantas. É o caso das plantas do gênero Nephentes e mosquitos. Estas plantas possuem em seu interior um líquido digestivo utilizado na digestão de insetos que são atraídos pelo seu odor e caem, no entanto alguns dípteros se adaptaram a ovipositar neste líquido e sua prole pode então se desenvolver livre de inimigos.
Mutualismo entre Insetos e Plantas
Reprodução da planta / alimento para o inseto.
Insetos e plantas estão intimamente associados. Alguns insetos são vitalmente importantes para muitas plantas, assistindo na sua reprodução, através da polinização, ou na sua dispersão espalhando suas sementes.
Proteção da planta / alimento e abrigo para o inseto
As formigas se beneficiam de associações com mirmecófitas (plantas que se associam com formigas) que provêm abrigo para seus ninhos e recursos alimentícios facilmente disponíveis. O alimento vêm diretamente da planta em forma de corpos alimentícios ou nectários extraflorais, ou indiretamente via Homópteros que vivem dentro das domácias. As plantas se beneficiam da proteção dada pela formiga que defendendo seu território mantém a planta livre de herbívoros.


Fonte:http://www.insecta.ufv.br/moodle/course/view.php?id=19